DADOS NACIONAIS APONTAM PARA 13.500 ACIDENTES FATAIS COM MOTOS. EM RONDÔNIA, NÚMEROS TAMBÉM ASSUSTAM 46655k

Na Capital rondoniense, onde o número de veículos anda célere em direção aos 400 mil, pelo menos 150 mil são motos, motonetas e veículos similares, que  trafegam pelas nossas ruas e avenidas d3z1h

Fonte: Sérgio Pires/Foto: Ítalo Ricardo - Publicada em 14 de maio de 2025 às 10:27

DADOS NACIONAIS APONTAM PARA 13.500 ACIDENTES FATAIS COM  MOTOS. EM RONDÔNIA, NÚMEROS TAMBÉM ASSUSTAM

Nas ruas, até cinco pessoas são levadas no mesmo veículo. Muitos andando sem capacete. Outros em alta velocidade. Outros ainda, se achando pilotos especialistas, entram no meio da fila de carros, tentando ar por todos. E dez em quando um espelho lateral de um carro voa. Em outras vezes é o piloto ou seu caroneiro (ou ambos) que voam. Geralmente, os acidentes de moto causam grandes danos não só ao pequeno veículo, mas principalmente a quem anda nele. Pernas e braços quebrados são comuns. Os hospitais  - e principalmente o João Paulo II – reúne sempre grande número de feridos, alguns com muita gravidade; outros que ficarão com sequelas para o resto de suas vidas. E, pelo menos uma dúzia deles, para cada 100 mil habitantes, morreram no ano ado, em Rondônia. Temos cerca de 1 milhão e 250 mil veículos no Estado, dos quais, como a média nacional, 40 por cento, ou cerca de 450 mil são motos, de todos os tamanhos, incluindo as pequenas, motonetas, que também abundam no trânsito. Os números em Rondônia apontam para cerca de 45 vítimas fatais, entre condutores e caroneiros, só no ano retrasado, em colisões e acidentes envolvendo este tipo de veículo. Somos hoje o quarto Estado brasileiro em número de mortes no trânsito, envolvendo as motocicletas de todos os tamanhos e cilindradas.

Na Capital rondoniense, onde o número de veículos anda célere em direção aos 400 mil, pelo menos 150 mil são motos, motonetas e veículos similares, que  trafegam pelas nossas ruas e avenidas. Há um grande número de condutores sem habilitação. Pouquíssimos frequentaram auto-escolas. Não fossem as campanhas feitas pelo Detran e pelas secretarias municipais de trânsito, a situação seria ainda pior. Com as 12,6 mortes por cada 100 mil habitantes, só ficamos atrás de Tocantis, Piauí e Mato Grosso, Estados que tiveram mais vítimas fatais do que nós. No país, os dados do “Atlas da Violência” assustam. As mortes em acidentes com motocicletas cresceram 12,5 por cento em 2023 em comparação a 2022, ando de 5,6 para 6,3 mortes por 100 mil habitantesna média nacional. É a primeira vez que o estudo, um dos mais abrangentes do país sobre violência, inclui uma análise específica sobre o caos do trânsito e a participação das motos neste contexto.

No geral, a taxa de mortes no trânsito também aumentou no país, chegando a 16,2 óbitos por 100 mil habitantes,  um crescimento de 2,5 por cento em relação ao ano anterior. O estudo aponta que, naquele ano, foram registrados 34.900 acidentes fatais nas vias brasileiras, sendo que 13.500 envolveram motocicletas. Isso representa 38,6 por cemton de todos os acidentes com vítimas fatais. Só para se ter ideia do que isso representa, no Piauí, por exemplo, do total de vítimas fatais no trânsito,  quase 70 por cento envolveram motos. Está mais do que na hora de se encontrar soluções para que esta carnificina acabe.

DADOS NACIONAIS APONTAM PARA 13.500 ACIDENTES FATAIS COM MOTOS. EM RONDÔNIA, NÚMEROS TAMBÉM ASSUSTAM 46655k

Na Capital rondoniense, onde o número de veículos anda célere em direção aos 400 mil, pelo menos 150 mil são motos, motonetas e veículos similares, que  trafegam pelas nossas ruas e avenidas

Sérgio Pires/Foto: Ítalo Ricardo
Publicada em 14 de maio de 2025 às 10:27
DADOS NACIONAIS APONTAM PARA 13.500 ACIDENTES FATAIS COM  MOTOS. EM RONDÔNIA, NÚMEROS TAMBÉM ASSUSTAM

Nas ruas, até cinco pessoas são levadas no mesmo veículo. Muitos andando sem capacete. Outros em alta velocidade. Outros ainda, se achando pilotos especialistas, entram no meio da fila de carros, tentando ar por todos. E dez em quando um espelho lateral de um carro voa. Em outras vezes é o piloto ou seu caroneiro (ou ambos) que voam. Geralmente, os acidentes de moto causam grandes danos não só ao pequeno veículo, mas principalmente a quem anda nele. Pernas e braços quebrados são comuns. Os hospitais  - e principalmente o João Paulo II – reúne sempre grande número de feridos, alguns com muita gravidade; outros que ficarão com sequelas para o resto de suas vidas. E, pelo menos uma dúzia deles, para cada 100 mil habitantes, morreram no ano ado, em Rondônia. Temos cerca de 1 milhão e 250 mil veículos no Estado, dos quais, como a média nacional, 40 por cento, ou cerca de 450 mil são motos, de todos os tamanhos, incluindo as pequenas, motonetas, que também abundam no trânsito. Os números em Rondônia apontam para cerca de 45 vítimas fatais, entre condutores e caroneiros, só no ano retrasado, em colisões e acidentes envolvendo este tipo de veículo. Somos hoje o quarto Estado brasileiro em número de mortes no trânsito, envolvendo as motocicletas de todos os tamanhos e cilindradas.

Na Capital rondoniense, onde o número de veículos anda célere em direção aos 400 mil, pelo menos 150 mil são motos, motonetas e veículos similares, que  trafegam pelas nossas ruas e avenidas. Há um grande número de condutores sem habilitação. Pouquíssimos frequentaram auto-escolas. Não fossem as campanhas feitas pelo Detran e pelas secretarias municipais de trânsito, a situação seria ainda pior. Com as 12,6 mortes por cada 100 mil habitantes, só ficamos atrás de Tocantis, Piauí e Mato Grosso, Estados que tiveram mais vítimas fatais do que nós. No país, os dados do “Atlas da Violência” assustam. As mortes em acidentes com motocicletas cresceram 12,5 por cento em 2023 em comparação a 2022, ando de 5,6 para 6,3 mortes por 100 mil habitantesna média nacional. É a primeira vez que o estudo, um dos mais abrangentes do país sobre violência, inclui uma análise específica sobre o caos do trânsito e a participação das motos neste contexto.

No geral, a taxa de mortes no trânsito também aumentou no país, chegando a 16,2 óbitos por 100 mil habitantes,  um crescimento de 2,5 por cento em relação ao ano anterior. O estudo aponta que, naquele ano, foram registrados 34.900 acidentes fatais nas vias brasileiras, sendo que 13.500 envolveram motocicletas. Isso representa 38,6 por cemton de todos os acidentes com vítimas fatais. Só para se ter ideia do que isso representa, no Piauí, por exemplo, do total de vítimas fatais no trânsito,  quase 70 por cento envolveram motos. Está mais do que na hora de se encontrar soluções para que esta carnificina acabe.

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