Descentralização da educação profissional beneficia jovens de comunidades tradicionais em cursos técnicos x5n61

O Idep leva qualificação de mão de obra para localidades remotas como aldeias indígenas, populações ribeirinhas e quilombolas 2e6040

Fonte: Texto: João Albuquerque Fotos: João Albuquerque e Erica Guarnier Secom - Governo de Rondônia - Publicada em 22 de maio de 2025 às 10:43

Descentralização da educação profissional beneficia jovens de comunidades tradicionais em cursos técnicos

Aplicar práticas sustentáveis no manejo de conservação do solo e da água faz parte do aprendizado

A descentralização do ensino profissionalizante em Rondônia está motivando jovens de comunidades tradicionais a frequentarem cursos técnicos. O Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional de Rondônia (Idep) leva qualificação de mão de obra para localidades remotas como aldeias indígenas, populações ribeirinhas e quilombolas. Motivados por parentes que se formaram em suas localidades, jovens desses locais estudam no Centro Técnico Estadual de Educação Rural (Centec) Abaitará, unidade executora do Idep em Pimenta Bueno.

Os cursos ofertados pela instituição são:

Esses cursos são pautados nos princípios da sustentabilidade do setor produtivo com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento local e regional de acordo com as necessidades socioeconômicas. Entre os conhecimentos adquiridos pelos alunos está a bioeconomia, ou seja, a utilização dos recursos naturais de forma sustentável e criativa. Por esse motivo, as novas gerações das localidades, onde aconteceram as aulas, buscam mais conhecimentos porque além de se qualificarem profissionalmente contribuem com a melhoria da qualidade de vida do ambiente, onde vivem.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a interiorização do ensino profissionalizante representa um significativo avanço no desenvolvimento econômico e social porque beneficia cidadãos de todas as regiões do estado. “Muitas comunidades estão tendo o a um curso técnico pela primeira vez na história de Rondônia e o mais importante é que o ato de se qualificar profissionalmente está se tornando uma tradição”, evidenciou.

INFLUÊNCIA FAMILIAR

Formatura de quilombolas em Costa Marques inspirou novas gerações

O quilombola Kauan Bargas Gomes, de 16 anos, que mora na comunidade Forte Príncipe da Beira em Costa Marques, matriculou-se no Curso Técnico em Agropecuária no Centec Abaitará depois que seus pais se formaram no Curso Técnico em Agroecologia, realizado pelo Idep na sua comunidade, em 2023. “Depois do curso, muita coisa mudou, onde eu moro, inclusive foi criada uma horta que estamos mantendo”, comemorou o estudante.

A jovem indígena Mônica Wajuri Gomes de Oliveira, de 15 anos, começou a fazer o Curso Técnico em Agropecuária depois que a sua irmã concluiu o curso Técnico em Agronegócio realizado em 2024, na comunidade multiétnica Porto Rolim de Moura do Guaporé, povoada por indígenas, quilombolas e ribeirinhos. “Quem fez o curso, onde eu moro  gostou, então aproveitei também a oportunidade”, declarou a aluna que está no 1º ano.

O fato de os cursos técnicos transformarem a vida das localidades, onde acontecem as aulas, já foi constatado pelos educadores do Idep, e a presidente Adir Josefa de Oliveira, explicou o motivo, “como o conteúdo  trata também  de assuntos de interesse do cotidiano da comunidade, os moradores acabam acompanhando as atividades e colocam em prática tudo que aprendem, contribuindo também para melhorias na comunidade.”

Entre os objetivos dos cursos estão:

Descentralização da educação profissional beneficia jovens de comunidades tradicionais em cursos técnicos x5n61

O Idep leva qualificação de mão de obra para localidades remotas como aldeias indígenas, populações ribeirinhas e quilombolas

Texto: João Albuquerque Fotos: João Albuquerque e Erica Guarnier Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 22 de maio de 2025 às 10:43
Descentralização da educação profissional beneficia jovens de comunidades tradicionais em cursos técnicos

Aplicar práticas sustentáveis no manejo de conservação do solo e da água faz parte do aprendizado

A descentralização do ensino profissionalizante em Rondônia está motivando jovens de comunidades tradicionais a frequentarem cursos técnicos. O Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional de Rondônia (Idep) leva qualificação de mão de obra para localidades remotas como aldeias indígenas, populações ribeirinhas e quilombolas. Motivados por parentes que se formaram em suas localidades, jovens desses locais estudam no Centro Técnico Estadual de Educação Rural (Centec) Abaitará, unidade executora do Idep em Pimenta Bueno.

Os cursos ofertados pela instituição são:

  • Agropecuária
  • Zootecnia
  • Agronegócio
  • Agroecologia

Esses cursos são pautados nos princípios da sustentabilidade do setor produtivo com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento local e regional de acordo com as necessidades socioeconômicas. Entre os conhecimentos adquiridos pelos alunos está a bioeconomia, ou seja, a utilização dos recursos naturais de forma sustentável e criativa. Por esse motivo, as novas gerações das localidades, onde aconteceram as aulas, buscam mais conhecimentos porque além de se qualificarem profissionalmente contribuem com a melhoria da qualidade de vida do ambiente, onde vivem.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a interiorização do ensino profissionalizante representa um significativo avanço no desenvolvimento econômico e social porque beneficia cidadãos de todas as regiões do estado. “Muitas comunidades estão tendo o a um curso técnico pela primeira vez na história de Rondônia e o mais importante é que o ato de se qualificar profissionalmente está se tornando uma tradição”, evidenciou.

INFLUÊNCIA FAMILIAR

Formatura de quilombolas em Costa Marques inspirou novas gerações

O quilombola Kauan Bargas Gomes, de 16 anos, que mora na comunidade Forte Príncipe da Beira em Costa Marques, matriculou-se no Curso Técnico em Agropecuária no Centec Abaitará depois que seus pais se formaram no Curso Técnico em Agroecologia, realizado pelo Idep na sua comunidade, em 2023. “Depois do curso, muita coisa mudou, onde eu moro, inclusive foi criada uma horta que estamos mantendo”, comemorou o estudante.

A jovem indígena Mônica Wajuri Gomes de Oliveira, de 15 anos, começou a fazer o Curso Técnico em Agropecuária depois que a sua irmã concluiu o curso Técnico em Agronegócio realizado em 2024, na comunidade multiétnica Porto Rolim de Moura do Guaporé, povoada por indígenas, quilombolas e ribeirinhos. “Quem fez o curso, onde eu moro  gostou, então aproveitei também a oportunidade”, declarou a aluna que está no 1º ano.

O fato de os cursos técnicos transformarem a vida das localidades, onde acontecem as aulas, já foi constatado pelos educadores do Idep, e a presidente Adir Josefa de Oliveira, explicou o motivo, “como o conteúdo  trata também  de assuntos de interesse do cotidiano da comunidade, os moradores acabam acompanhando as atividades e colocam em prática tudo que aprendem, contribuindo também para melhorias na comunidade.”

Entre os objetivos dos cursos estão:

  • Desenvolver habilidades de gestão de recursos naturais;
  • Demonstrar o uso de sistemas agroecológicos como agroflorestas e permacultura para promover a biodiversidade e o equilíbrio ecológico;
  • Aplicar práticas sustentáveis no manejo de conservação do solo e da água;
  • Discutir práticas sustentáveis e medidas de segurança durante a execução das atividades agrícolas;
  • Demonstrar o uso de sistemas agroecológicos, como agroflorestas e permacultura para promover a biodiversidade e o equilíbrio ecológico;

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