A herança de Marcos Rocha: saúde em colapso, segurança fragilizada e mais R$ 1,5 bilhão de dívida para o contribuinte 3b5s2p

Mas a realidade parece apontar para outra direção: o uso eleitoral dessas obras, com o propósito de turbinar campanhas de aliados do governador 485i2s

Fonte: RUBENS COUTINHO, EDITOR DO TUDORONDONIA - Publicada em 13 de maio de 2025 às 11:27

A herança de Marcos Rocha: saúde em colapso, segurança fragilizada e mais R$ 1,5 bilhão de dívida para o contribuinte

Sem alarde, quase como quem tenta esconder um ato impopular, o governador Marcos Rocha (União Brasil) prepara o cenário perfeito para o futuro que projeta: o Senado. Na bagagem, porém, deixa para o povo de Rondônia um legado de derrotas em setores essenciais como saúde, segurança pública, educação e, agora, uma dívida bilionária que cairá nas costas dos contribuintes.

Na última semana, com mínima repercussão, a Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) aprovou o Projeto de Lei 353/2024, que permite ao governo do estado contrair operações de crédito no montante de até R$ 1,5 bilhão. O valor será, segundo o discurso oficial, destinado a obras de recuperação e ampliação da malha rodoviária estadual. A proposta foi rapidamente sancionada e transformada na Lei nº 6.021/2025, publicada no Diário Oficial sem o devido debate público.

De acordo com a Mensagem 265/2023, que acompanhou o projeto, Rondônia conta com 1.500 quilômetros de rodovias pavimentadas e 4.500 quilômetros de estradas não asfaltadas, muitas delas em estado precário. O governo defende que os recursos serão utilizados para reverter essa situação, com foco na pavimentação, construção de pontes e modernização da infraestrutura logística. Mas a realidade parece apontar para outra direção: o uso eleitoral dessas obras, com o propósito de turbinar campanhas de aliados do governador.

Não é coincidência que o anúncio do empréstimo bilionário ocorra justamente às vésperas da desincompatibilização de Rocha, marcada para abril de 2026, quando deixará o cargo para disputar uma vaga no Senado. Ao mesmo tempo, sua esposa ensaia uma candidatura à Câmara Federal e seu irmão, Sandro Rocha, diretor-geral do Detran, sonha com uma cadeira na Assembleia Legislativa – enquanto eia pela Europa em missão oficial que inclui até um jantar medieval, custeado pelos cofres públicos.

Todo o arranjo foi chancelado pela Alero, que pouco se preocupou em expor à sociedade os impactos dessa nova dívida. O silêncio da imprensa, salvo poucas exceções como a coluna do jornalista Wanglézio Braga, do site News Rondônia, contribuiu para manter a população alheia ao que está por vir: um estado ainda mais endividado, já combalido pela eterna dívida do Beron, que continua drenando recursos do erário há décadas.

Ao que tudo indica, o empréstimo bilionário servirá mais para irrigar campanhas e abastecer projetos eleitoreiros do que para, de fato, melhorar as condições de vida da população. A conta, como sempre, será paga pelo cidadão, que assistirá, em um futuro próximo, ao peso desse endividamento refletido em cortes, reajustes e mais arrocho fiscal, enquanto Marcos Rocha poderá, confortavelmente, ocupar uma cadeira no Senado – se as urnas lhe forem favoráveis.

A herança de Marcos Rocha: saúde em colapso, segurança fragilizada e mais R$ 1,5 bilhão de dívida para o contribuinte 3b5s2p

Mas a realidade parece apontar para outra direção: o uso eleitoral dessas obras, com o propósito de turbinar campanhas de aliados do governador

RUBENS COUTINHO, EDITOR DO TUDORONDONIA
Publicada em 13 de maio de 2025 às 11:27
A herança de Marcos Rocha: saúde em colapso, segurança fragilizada e mais R$ 1,5 bilhão de dívida para o contribuinte

Sem alarde, quase como quem tenta esconder um ato impopular, o governador Marcos Rocha (União Brasil) prepara o cenário perfeito para o futuro que projeta: o Senado. Na bagagem, porém, deixa para o povo de Rondônia um legado de derrotas em setores essenciais como saúde, segurança pública, educação e, agora, uma dívida bilionária que cairá nas costas dos contribuintes.

Na última semana, com mínima repercussão, a Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) aprovou o Projeto de Lei 353/2024, que permite ao governo do estado contrair operações de crédito no montante de até R$ 1,5 bilhão. O valor será, segundo o discurso oficial, destinado a obras de recuperação e ampliação da malha rodoviária estadual. A proposta foi rapidamente sancionada e transformada na Lei nº 6.021/2025, publicada no Diário Oficial sem o devido debate público.

De acordo com a Mensagem 265/2023, que acompanhou o projeto, Rondônia conta com 1.500 quilômetros de rodovias pavimentadas e 4.500 quilômetros de estradas não asfaltadas, muitas delas em estado precário. O governo defende que os recursos serão utilizados para reverter essa situação, com foco na pavimentação, construção de pontes e modernização da infraestrutura logística. Mas a realidade parece apontar para outra direção: o uso eleitoral dessas obras, com o propósito de turbinar campanhas de aliados do governador.

Não é coincidência que o anúncio do empréstimo bilionário ocorra justamente às vésperas da desincompatibilização de Rocha, marcada para abril de 2026, quando deixará o cargo para disputar uma vaga no Senado. Ao mesmo tempo, sua esposa ensaia uma candidatura à Câmara Federal e seu irmão, Sandro Rocha, diretor-geral do Detran, sonha com uma cadeira na Assembleia Legislativa – enquanto eia pela Europa em missão oficial que inclui até um jantar medieval, custeado pelos cofres públicos.

Todo o arranjo foi chancelado pela Alero, que pouco se preocupou em expor à sociedade os impactos dessa nova dívida. O silêncio da imprensa, salvo poucas exceções como a coluna do jornalista Wanglézio Braga, do site News Rondônia, contribuiu para manter a população alheia ao que está por vir: um estado ainda mais endividado, já combalido pela eterna dívida do Beron, que continua drenando recursos do erário há décadas.

Ao que tudo indica, o empréstimo bilionário servirá mais para irrigar campanhas e abastecer projetos eleitoreiros do que para, de fato, melhorar as condições de vida da população. A conta, como sempre, será paga pelo cidadão, que assistirá, em um futuro próximo, ao peso desse endividamento refletido em cortes, reajustes e mais arrocho fiscal, enquanto Marcos Rocha poderá, confortavelmente, ocupar uma cadeira no Senado – se as urnas lhe forem favoráveis.

Comentários 712a35

  • 1
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    edmilson 14/05/2025

    Não tenho politico de estimação, mas a credibilidade desse jornal assemelhasse as pesquisas do data folha. infelizmente a mídia perdeu seu valor social. O quarto poder se tornou tão corrupto quanto os demais.

  • 2
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    Pedro Manso 14/05/2025

    Com essa grana toda até eu compro.................

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    Luís Fernando Pereira da Silva 14/05/2025

    Para os leitores mais apegados à verdade, alerto que esta matéria contem diversas informações falsas, conforme explico a seguir: 1) O PLO 353/2024 foi protocolado pelo Governo na ALE no dia 28/04/2024, conforme se comprova no site da Assembleia (https://sapl.al.ro.leg.br/materia/38033), tendo tramitado por mais de um ano, com diversos esclarecimentos prestados em resposta a requerimento de deputados e chegando a ser aprovado em 29/10/2024. Essa votação foi anulado posteriormente, por razões regimentais da ALE e agora em 06/05/2025 foi novamente votado e aprovado. Dizer que o projeto foi aprovado de forma escondida e sem debate é, portanto, falso. 2) Durante a tramitação houveram modificações no projeto que resultaram na redução do valor do PL de R$ 1,5 bilhão para um pouco menos de R$ 986 milhões, conforme consta do texto da Lei 6.021/2025, publicada no DIOF de 09/05/2025 (http://ditel.casacivil.ro.gov.br/COTEL/Livros/Files/L6021.pdf). Não é verdade, portanto, que o PL "permite ao governo do estado contrair operações de crédito no montante de até R$ 1,5 bilhão". 3) A situação fiscal do Estado, que é apresentada em audiência pública na Assembleia Legislativa a cada 4 meses, indica que Rondônia é um dos estados de menor endividamento no País, com uma dívida consolidada em 2024 de R$ 4,74 bilhões (soma dos saldos devedores de empréstimos, precatórios e de outras dívidas como o BERON), a qual gera pagamentos anuais, o chamado serviço da dívida, da ordem de R$ 245 milhões, que representam 1,73% da Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ite que essa relação entre serviço da dívida e RCL seja de até 11,50%. Contratar operações de crédito até o limite de R$ 986 milhões, considerando os prazos e taxas oferecidos pelo mercado financeiro para estados sólidos como Rondônia (CAPAG A+), aumentaria a relação serviço da dívida/RCL de 1,73% para no máximo 3,30% (após a carência), percentual ainda muito inferior ao itido pela LRF. Portanto, é falsa a afirmação que induz o leitor a acreditar que o estado estaria muito endividado e com suas finanças combalidas "pela eterna dívida do Beron", assim como é falso afirmar que "o peso desse endividamento será refletido em cortes, reajustes e mais arrocho fiscal". Quanto às demais ilações do autor da matéria em relação ao impacto positivo das obras a serem realizadas na popularidade do governador, penso que cada leitor tem informações suficientes para fazer seu julgamento. Como cidadão, me interessa que as obras sejam feitas e gerem os benefícios esperados para a população e a economia do estado, contribuindo para tornar ainda mais sólida a já excelente situação fiscal de Rondônia. Luís Fernando Pereira Secretário de Finanças de Rondônia

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    João Cavernoso 14/05/2025

    De um modo geral, o povo eleitor de Rondônia sofre da Sídrome de Estocolmo, também conhecida como Sídrome da Galinha Choca: é levando no rabo e cantando. Como votar nestas tranqueiras da extrema-direita e ainda comemorar? Cadê o BUILT TO SUIT, governador? Vá tirar uma simples CARTEIRA de IDENTIDADE para ver a competência desse coronel. O povão, inebriado pela direita está cego e não vê nada disso. Só vota e pronto!

  • 5
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    Jhonny Bill 13/05/2025

    Cada povo tem o governador que merece. Mas tenho a minha consciência limpa já que não votei nesse “patriota”.

  • 6
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    Gilzelia Sousa 13/05/2025

    Num país minimamente sério, esse governador estaria bem complicado. Pobre povo é o povo de Rondônia que elege esse tipo de político.

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