Após atuação do MPRO, evangelizador é condenado por exploração sexual, tráfico de drogas e tentativa de facilitação de fuga no Centro Socioeducativo de Ariquemes 4j503t

Durante visitas ao Cesea, com a justificativa de prestar assistência religiosa, o réu usava o momento para se aproximar dos internos 6l1c3y

Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI) - Publicada em 16 de abril de 2025 às 08:24

Após atuação do MPRO, evangelizador é condenado por exploração sexual, tráfico de drogas e tentativa de facilitação de fuga no Centro Socioeducativo de Ariquemes

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve na Justiça a condenação de um evangelizador por crimes cometidos contra adolescentes internados no Centro Socioeducativo de Ariquemes (Cesea). Os fatos ocorreram entre maio e junho de 2024. O réu foi responsabilizado por abuso sexual contra um adolescente, entrega de drogas a internos e tentativa de facilitar a fuga de adolescentes, por meio da entrega de ferramentas.

Durante visitas ao Cesea, com a justificativa de prestar assistência religiosa, o réu usava o momento para se aproximar dos internos. A vítima relatou que o homem iniciou conversas com conteúdo sexual e, em seguida, praticou atos libidinosos por pelo menos duas vezes, escondendo-se atrás do pretexto de orações junto às celas.

O Ministério Público, por meio da promotora de Justiça Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiappetta, demonstrou que o adolescente foi submetido à exploração sexual. O réu usava a oferta de drogas e ferramentas como forma de obter vantagem sexual. A condição de internação do adolescente, combinada com a troca de favores, configurou o crime de exploração sexual.

A direção do Cesea relatou que outros adolescentes foram ouvidos pela equipe técnica, de forma separada, e confirmaram os abusos. Os relatos reforçaram a denúncia feita pelo MPRO e demonstraram que o réu se valia da confiança da instituição para praticar os crimes.

Além dos abusos, o evangelizador entregou maconha a adolescentes internados e forneceu duas serras a eles. Os instrumentos seriam usados para cortar as grades das celas. A tentativa de fuga foi frustrada por agentes de segurança, que flagraram os adolescentes no momento do corte. O relatório da unidade indicou que o plano já estava em andamento quando foi interrompido.

A Justiça condenou o réu a 11 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão; 6 meses e 20 dias de detenção e ao pagamento de 365 dias-multa. O regime inicial de cumprimento será o fechado. A prisão preventiva, decretada em 2024, foi mantida. O réu fazia trabalho de evangelização no Cesea há mais de 10 anos.

Após atuação do MPRO, evangelizador é condenado por exploração sexual, tráfico de drogas e tentativa de facilitação de fuga no Centro Socioeducativo de Ariquemes 4j503t

Durante visitas ao Cesea, com a justificativa de prestar assistência religiosa, o réu usava o momento para se aproximar dos internos

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Publicada em 16 de abril de 2025 às 08:24
Após atuação do MPRO, evangelizador é condenado por exploração sexual, tráfico de drogas e tentativa de facilitação de fuga no Centro Socioeducativo de Ariquemes

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve na Justiça a condenação de um evangelizador por crimes cometidos contra adolescentes internados no Centro Socioeducativo de Ariquemes (Cesea). Os fatos ocorreram entre maio e junho de 2024. O réu foi responsabilizado por abuso sexual contra um adolescente, entrega de drogas a internos e tentativa de facilitar a fuga de adolescentes, por meio da entrega de ferramentas.

Durante visitas ao Cesea, com a justificativa de prestar assistência religiosa, o réu usava o momento para se aproximar dos internos. A vítima relatou que o homem iniciou conversas com conteúdo sexual e, em seguida, praticou atos libidinosos por pelo menos duas vezes, escondendo-se atrás do pretexto de orações junto às celas.

O Ministério Público, por meio da promotora de Justiça Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiappetta, demonstrou que o adolescente foi submetido à exploração sexual. O réu usava a oferta de drogas e ferramentas como forma de obter vantagem sexual. A condição de internação do adolescente, combinada com a troca de favores, configurou o crime de exploração sexual.

A direção do Cesea relatou que outros adolescentes foram ouvidos pela equipe técnica, de forma separada, e confirmaram os abusos. Os relatos reforçaram a denúncia feita pelo MPRO e demonstraram que o réu se valia da confiança da instituição para praticar os crimes.

Além dos abusos, o evangelizador entregou maconha a adolescentes internados e forneceu duas serras a eles. Os instrumentos seriam usados para cortar as grades das celas. A tentativa de fuga foi frustrada por agentes de segurança, que flagraram os adolescentes no momento do corte. O relatório da unidade indicou que o plano já estava em andamento quando foi interrompido.

A Justiça condenou o réu a 11 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão; 6 meses e 20 dias de detenção e ao pagamento de 365 dias-multa. O regime inicial de cumprimento será o fechado. A prisão preventiva, decretada em 2024, foi mantida. O réu fazia trabalho de evangelização no Cesea há mais de 10 anos.

Comentários 712a35

    Seja o primeiro a comentar

Envie seu Comentário 3q1j1x

 
NetBet

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook 597361

Leia Também 4td3z

Inscrições para concurso público da Conab estão abertas até 15 de maio

Inscrições para concurso público da Conab estão abertas até 15 de maio 4k4937

São oferecidas 403 vagas de nível médio e superior

TJRO recebe visita institucional da Procuradoria do Estado

TJRO recebe visita institucional da Procuradoria do Estado 4m1h4p

A visita foi acampanhada pelos juízes auxiliares da presidência, Rinaldo Forti e Valdirene Clementele

MPF lança projeto de branding para fortalecer imagem institucional e conexão com a sociedade

MPF lança projeto de branding para fortalecer imagem institucional e conexão com a sociedade 1u4t2c

Iniciativa começa com diagnóstico para mapear as percepções interna e externa sobre o órgão