Ribeirinhos relatam abandono e demora na resposta à cheia do Madeira em Rondônia 14661s

No Distrito de Calama, famílias precisam de socorro com alimentos e água potável 4f305e

Fonte: Francisco Costa - Redação Voz da Terra - Publicada em 14 de abril de 2025 às 11:40

Ribeirinhos relatam abandono e demora na resposta à cheia do Madeira em Rondônia

O rio Madeira em Porto Velho (RO), maior afluente do Amazonas, se aproxima da cota de inundação que é 17 metros. E se continuar chovendo, uma tragédia ambiental pode causar prejuízos incalculáveis para os moradores das comunidades ribeirinhas. Na sexta-feira (11) o rio marcou 16,75 metros.

No distrito de Calama, distante 266 quilômetros de Porto Velho, onde moram mais de três mil famílias, a ajuda humanitária ainda não chegou para todos. O mesmo acontece nas comunidades vizinhas, São Carlos e Rio Preto. Roças de mandioca, macaxeira e demais culturas da agricultura familiar, principal fonte de renda das comunidades, foram devastadas pelas águas.

Lideranças comunitárias, barqueiros e moradores falaram com a reportagem do Voz da Terra e relataram atrasos, desinformação e falta de apoio dos governos. A situação se agravou após março, quando a cheia começou a destruir plantações e isolar comunidades. Em Calama, pelo menos quatro bairros foram diretamente afetados: São Francisco, Sapezal, Castanhola e Tancredo Neves. As famílias estão abrigadas em igrejas e em casas de vizinhos que ofereceram ajuda.

“Mesmo quem mora em áreas mais altas perdeu a produção. Já é da cultura ribeirinha plantar às margens do rio. Falta incentivo do governo para preparar a terra em locais mais seguros”, afirma Marivani Reis, que é coordenadora do Movimento Articulado de Mulheres Ribeirinhas.

De acordo com as lideranças em Rio Preto, quatro famílias foram atingidas diretamente, mas ao menos outras 15 perderam suas lavouras. “Eles ainda estão no (terreno) seco, mas sem produção nenhuma.”

A Secretaria Municipal de Educação (Semed), decidiu suspender as atividades escolares em dezenas de unidades de ensino do baixo Madeira e não informou quantos estudantes foram prejudicados.

Ribeirinhos relatam abandono e demora na resposta à cheia do Madeira em Rondônia 14661s

No Distrito de Calama, famílias precisam de socorro com alimentos e água potável

Francisco Costa - Redação Voz da Terra
Publicada em 14 de abril de 2025 às 11:40
Ribeirinhos relatam abandono e demora na resposta à cheia do Madeira em Rondônia

O rio Madeira em Porto Velho (RO), maior afluente do Amazonas, se aproxima da cota de inundação que é 17 metros. E se continuar chovendo, uma tragédia ambiental pode causar prejuízos incalculáveis para os moradores das comunidades ribeirinhas. Na sexta-feira (11) o rio marcou 16,75 metros.

No distrito de Calama, distante 266 quilômetros de Porto Velho, onde moram mais de três mil famílias, a ajuda humanitária ainda não chegou para todos. O mesmo acontece nas comunidades vizinhas, São Carlos e Rio Preto. Roças de mandioca, macaxeira e demais culturas da agricultura familiar, principal fonte de renda das comunidades, foram devastadas pelas águas.

Lideranças comunitárias, barqueiros e moradores falaram com a reportagem do Voz da Terra e relataram atrasos, desinformação e falta de apoio dos governos. A situação se agravou após março, quando a cheia começou a destruir plantações e isolar comunidades. Em Calama, pelo menos quatro bairros foram diretamente afetados: São Francisco, Sapezal, Castanhola e Tancredo Neves. As famílias estão abrigadas em igrejas e em casas de vizinhos que ofereceram ajuda.

“Mesmo quem mora em áreas mais altas perdeu a produção. Já é da cultura ribeirinha plantar às margens do rio. Falta incentivo do governo para preparar a terra em locais mais seguros”, afirma Marivani Reis, que é coordenadora do Movimento Articulado de Mulheres Ribeirinhas.

De acordo com as lideranças em Rio Preto, quatro famílias foram atingidas diretamente, mas ao menos outras 15 perderam suas lavouras. “Eles ainda estão no (terreno) seco, mas sem produção nenhuma.”

A Secretaria Municipal de Educação (Semed), decidiu suspender as atividades escolares em dezenas de unidades de ensino do baixo Madeira e não informou quantos estudantes foram prejudicados.

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