Detran-RO nega tentativa de intimidação e reafirma respeito à imprensa após polêmica sobre viagem à Europa 234x71
De acordo com a nota, o diretor-geral mantém “um excelente relacionamento com a imprensa do estado, inclusive antes de assumir a direção do Detran”

PORTO VELHO (RO) – O Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO), por meio de seu diretor-geral, Sandro Rocha, divulgou nota oficial nesta quinta-feira (22) esclarecendo que não reconhece o contato realizado em seu nome com o site Tudorondonia. Segundo o comunicado, Rocha não autorizou qualquer pessoa a falar por ele e reforçou que nunca quis, e não quer, silenciar o direito de imprensa de qualquer veículo de comunicação.
De acordo com a nota, o diretor-geral mantém “um excelente relacionamento com a imprensa do estado, inclusive antes de assumir a direção do Detran”. O texto ainda destaca que o trabalho de Sandro Rocha é pautado “na transparência, legalidade, integridade e respeito à imprensa de Rondônia”, e que ele está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos.
O posicionamento do Detran ocorre após a repercussão de uma tentativa de contato do publicitário Geovane Berno, chefe da assessoria de comunicação do órgão, com o jornalista Rubens Coutinho, editor do site Tudorondonia. O episódio foi interpretado como uma tentativa de intimidação à liberdade de imprensa.
Na ocasião, Geovane Berno enviou mensagens a Rubens Coutinho em nome de Sandro Rocha, mencionando “ataques gratuitos” ao diretor e afirmando que ele “gostaria de ter uma conversa” com o jornalista sobre um artigo publicado. O diálogo foi registrado e posteriormente apagado por Berno, mas já havia sido printado.
A situação gerou críticas adicionais ao Detran e ao diretor-geral, que recentemente esteve no centro de uma controvérsia envolvendo uma viagem oficial à Europa. A missão, realizada entre os dias 8 e 18 de maio, levou Sandro Rocha e outros integrantes do órgão à Estônia, Finlândia e Suécia, com despesas superiores a R$ 240 mil, integralmente custeadas pelos cofres públicos.
Divulgada como uma ação voltada ao conhecimento de modelos de inovação em gestão pública e mobilidade, a viagem foi alvo de severas críticas pela população e imprensa, principalmente em razão dos altos custos envolvidos e da precariedade de serviços essenciais em Rondônia, como o atendimento no Hospital João Paulo II.
Cada inscrição individual para a missão custou R$ 37 mil, incluindo seis noites de hospedagem, traslados, intérprete, reuniões com autoridades e entrega de kits de boas-vindas. Apenas em diárias pagas aos servidores, o gasto somou R$ 126.834,00. Além disso, o Detran contratou uma empresa especializada, ao custo de R$ 111 mil, para organizar a programação da missão internacional.
Um dos momentos que mais geraram críticas nas redes sociais foi o jantar de abertura em um restaurante medieval, apontado como símbolo de suposto excesso e batizado por internautas como parte de um “trem da alegria europeu”.
Enquanto a comitiva do Detran realizava a missão internacional, a população de Rondônia continua enfrentando problemas estruturais, como a superlotação em unidades de saúde e a precariedade nos serviços públicos. O episódio intensificou o debate sobre o uso de recursos públicos e a efetividade de ações istrativas em meio à realidade socioeconômica do estado.
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