Rondônia conta com o PPSUS para encontrar soluções para os problemas de saúde estaduais v2mt

Programa de pesquisa para o SUS foi lançado com investimento de R$ 4 milhões. Elaboração do edital contou com a participação de gestores e da comunidade científica rondoniense d4c2j

Fonte: Janine Russczyk Ministério da Saúde - Publicada em 16 de maio de 2025 às 13:57

Rondônia conta com o PPSUS para encontrar soluções para os problemas de saúde estaduais

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), lançou, no final de abril, a chamada pública da 8ª edição do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS) no estado de Rondônia. A iniciativa é resultado de uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero), a Secretaria de Saúde local (Sesau/RO) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Rondônia participou das quatro edições anteriores do PPSUS e, desta vez, recebeu um investimento recorde de R$ 4 milhões. O Ministério da Saúde alocou R$ 3 milhões e o estado, por meio da Fapero, aportou R$ 1 milhão. De acordo com a coordenadora-geral de Fomento à Pesquisa em Saúde da pasta, Denise Lins, o recurso destinado para a pesquisa, reforça o compromisso de todos os parceiros com o SUS e a saúde da população em cada região do Brasil.

“O PPSUS é um chamado para que novas ideias possam colaborar com um sistema de saúde público mais forte. As pesquisas, baseadas em evidências científicas, e os estudos voltados para o desenvolvimento tecnológicos e inovação em saúde podem mudar o cenário da saúde local, propondo alternativas para melhorar os serviços e o atendimento à população”, ressalta Denise.

Para o secretário de saúde do estado, Jefferson Ribeiro da Rocha, o PPSUS investe em setores da saúde que geralmente ficam em segundo plano e as pesquisas contribuem com soluções que norteiam a gestão local. “O programa é o sonho da comunidade científica que gosta da pesquisa pública. Os problemas crônicos no SUS de Rondônia aumentaram nos últimos anos e precisamos das evidências científicas para encontrar respostas para questões específicas. Contamos sempre com projetos como esse para que a ciência nos ajude a proporcionar mais dignidade aos rondonienses”, afirmou.

Eixos temáticos

A chamada pública em Rondônia incentiva a pesquisa aplicada e com potencial de impacto direto no SUS regional. Por meio da Oficina de Prioridades de Pesquisa (OPP/RO), foram definidas 40 linhas de estudos, distribuídos em 5 eixos temáticos:

Prazos

Os pesquisadores de Rondônia com vínculo formal com instituições de ensino superior ou centros de pesquisa, públicos ou privados sem fins lucrativos, precisam submeter as propostas até o dia 29 de maio. A faixa de financiamento é de até R$ 200 mil para doutores e até R$ 100 mil para mestres.

O edital exige que, obrigatoriamente, os interessados cadastrem os projetos em duas plataformas: no Sistema de Informação de Ciência e Tecnologia em Saúde (SISC&T) e no Sistema da Fapero. As propostas enviadas por apenas uma das plataformas serão desclassificadas.

O representante da Fapero, Marcus Vinicius Rivoiro, afirmou durante o lançamento que está contando com a comunidade científica, em uma soma de esforços, para mudar a atual situação da saúde pública na região. “O PPSUS é a ciência ao lado da saúde, trabalhando em prol de toda a sociedade, e as evidências científicas podem mudar a realidade no nosso estado”, enfatiza Rivoiro.

Parceiros estratégicos 

O PPSUS é um Programa de descentralização de fomento à pesquisa em saúde nas Unidades Federativas. O Programa busca promover o desenvolvimento científico e tecnológico para atender às peculiaridades, especificidades e necessidades de saúde das populações locais e sua execução envolve parcerias nos âmbitos federal e estadual. O Decit é o coordenador nacional e o CNPq a instituição responsável pelo gerenciamento istrativo do Programa. Na esfera estadual, estão envolvidas as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) e as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). As FAPs executam o programa em nível estadual e atuam em parceria com as secretarias.

Rondônia conta com o PPSUS para encontrar soluções para os problemas de saúde estaduais v2mt

Programa de pesquisa para o SUS foi lançado com investimento de R$ 4 milhões. Elaboração do edital contou com a participação de gestores e da comunidade científica rondoniense

Janine Russczyk Ministério da Saúde
Publicada em 16 de maio de 2025 às 13:57
Rondônia conta com o PPSUS para encontrar soluções para os problemas de saúde estaduais

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics), lançou, no final de abril, a chamada pública da 8ª edição do Programa Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde (PPSUS) no estado de Rondônia. A iniciativa é resultado de uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero), a Secretaria de Saúde local (Sesau/RO) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Rondônia participou das quatro edições anteriores do PPSUS e, desta vez, recebeu um investimento recorde de R$ 4 milhões. O Ministério da Saúde alocou R$ 3 milhões e o estado, por meio da Fapero, aportou R$ 1 milhão. De acordo com a coordenadora-geral de Fomento à Pesquisa em Saúde da pasta, Denise Lins, o recurso destinado para a pesquisa, reforça o compromisso de todos os parceiros com o SUS e a saúde da população em cada região do Brasil.

“O PPSUS é um chamado para que novas ideias possam colaborar com um sistema de saúde público mais forte. As pesquisas, baseadas em evidências científicas, e os estudos voltados para o desenvolvimento tecnológicos e inovação em saúde podem mudar o cenário da saúde local, propondo alternativas para melhorar os serviços e o atendimento à população”, ressalta Denise.

Para o secretário de saúde do estado, Jefferson Ribeiro da Rocha, o PPSUS investe em setores da saúde que geralmente ficam em segundo plano e as pesquisas contribuem com soluções que norteiam a gestão local. “O programa é o sonho da comunidade científica que gosta da pesquisa pública. Os problemas crônicos no SUS de Rondônia aumentaram nos últimos anos e precisamos das evidências científicas para encontrar respostas para questões específicas. Contamos sempre com projetos como esse para que a ciência nos ajude a proporcionar mais dignidade aos rondonienses”, afirmou.

Eixos temáticos

A chamada pública em Rondônia incentiva a pesquisa aplicada e com potencial de impacto direto no SUS regional. Por meio da Oficina de Prioridades de Pesquisa (OPP/RO), foram definidas 40 linhas de estudos, distribuídos em 5 eixos temáticos:

  • Gestão do Trabalho e Educação na Saúde no SUS;
  • Vigilância em Saúde e as Emergências de Saúde Pública;
  • Gestão e Organização da Atenção Especializada no âmbito das redes de atenção à saúde (RAS);
  • Tecnologias e Inovação em Saúde no SUS;
  • Governança e Gestão em Saúde no SUS.

Prazos

Os pesquisadores de Rondônia com vínculo formal com instituições de ensino superior ou centros de pesquisa, públicos ou privados sem fins lucrativos, precisam submeter as propostas até o dia 29 de maio. A faixa de financiamento é de até R$ 200 mil para doutores e até R$ 100 mil para mestres.

O edital exige que, obrigatoriamente, os interessados cadastrem os projetos em duas plataformas: no Sistema de Informação de Ciência e Tecnologia em Saúde (SISC&T) e no Sistema da Fapero. As propostas enviadas por apenas uma das plataformas serão desclassificadas.

O representante da Fapero, Marcus Vinicius Rivoiro, afirmou durante o lançamento que está contando com a comunidade científica, em uma soma de esforços, para mudar a atual situação da saúde pública na região. “O PPSUS é a ciência ao lado da saúde, trabalhando em prol de toda a sociedade, e as evidências científicas podem mudar a realidade no nosso estado”, enfatiza Rivoiro.

Parceiros estratégicos 

O PPSUS é um Programa de descentralização de fomento à pesquisa em saúde nas Unidades Federativas. O Programa busca promover o desenvolvimento científico e tecnológico para atender às peculiaridades, especificidades e necessidades de saúde das populações locais e sua execução envolve parcerias nos âmbitos federal e estadual. O Decit é o coordenador nacional e o CNPq a instituição responsável pelo gerenciamento istrativo do Programa. Na esfera estadual, estão envolvidas as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) e as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). As FAPs executam o programa em nível estadual e atuam em parceria com as secretarias.

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